14 de janeiro de 2011

Brasil Econômico - Novinvest prevê um novo tempo nas bolsas

O Jornal do Brasil publicou nesta segunda-feira (10/01) uma nota sobre a aposta da Novinvest corretora de valores mobliários para as mudanças no mercado das bolsas, que prevê que os novos investidores terão importância especial.

5 de janeiro de 2011

As tribos do luxo

A Aston Martin tem uma revenda na Av. Europa, em São Paulo. A Lamborghini também tem. O ponto comercial na Av. Europa não é nada barato, nem o custo do metro quadrado para aluguel. Mesmo assim, estas lojas não são nem pequenas nem modestas. Desde sua inauguração, em Outubro de 2009, até agora foram vendidas no Brasil 17 Lamborghinis, ao preço médio de R$ 1,6 milhões.

Para vender 17 unidades de um automóvel destinado a um público tão restrito como este, provavelmente nenhuma destas marcas precisaria investir o que investe em seus showrooms. Poderia facilmente localizar seus prospects e contatá-los diretamente. Por que, então, a Lamborghini mantém esta loja espetacular e faz esforços em mídia social para interagir com seus fãs? E porque está sempre presente em feiras como o Salão do Automóvel, onde os visitantes são de todos os tipos menos daquele que compra seus automóveis? E porque investem em comunicação?

Para conquistar um lugar especial nas mentes e corações de seu público, marcas de luxo como esta precisam ser admiradas não apenas por seus consumidores e potenciais compradores. Precisam também ser desejadas e seu valor reconhecido por aquele público que não pode comprá-la: os fãs da marca que visitam a loja fechada e namoram os carros através da vitrine. Que criam comunidades no Facebook e fazem comentários no Twitter e ajudam a estabelecer o pedestal mental e emocional onde marcas como a Lamborghini reinam para poucos.

Aí está é a base da exclusividade. Através das redes sociais, marcas de luxo como a Lamborghini encontram um ótimo caminho para disseminar o sonho da marca e gerar aspirações. As marcas possibilitam a famosa “necessidade de pertencer” do ser humano, intermediando relações entre pessoas que nunca se conheceriam e possibilitam a elas se sentirem conectadas. Esta dinâmica cria percepções bem claras.

Comprar uma Lamborghini proporciona a seu dono muito mais do que acelerar de 0 a 100 km em 3,4 segundos. Sua máquina vem com um pacote de significados. Prestígio é o primeiro item do pacote. Seu comprador passa a fazer parte desta seletíssima tribo, reconhecida não apenas por seus colegas, principalmente, por aqueles que jamais poderão fazer parte dela. Gosto por velocidade, esportividade e apreciação por corridas vem etiquetados ao dono de uma Lamborghini, mesmo que o máximo que ele faça seja tirá-la da garagem aos domingos e dirigi-la pelas tranquilas avenidas da cidade.

O Gestor da marca Lamborghini estende muito bem estas interações. O da Aston Martin também. E o mesmo acontece com a maioria das marcas de luxo bem geridas.

Berenice Ring é Coordenadora do curso “Branding:Construção e Gestão de Marcas”, da FGV e Professora de cursos de MBA da FGV. É também Diretora da Fox Branding.

3 de janeiro de 2011

Comunicação em prosa moderna

A obra ‘Comunicação em prosa moderna’, de 1967, é pioneira na sistematização dos elementos lógicos e linguísticos imprescindíveis à boa organização do pensamento para a elaboração de textos consistentes, claros e coerentes. O livro, reeditado em 2010, é um instrumento para, a partir do desenvolvimento do raciocínio lógico, o aprimoramento das competências relacionadas à comunicação escrita.

Sobre o autor:
Othon Moacir Garcia foi um filólogo, linguista, ensaísta e crítico literário brasileiro. O autor era membro da Academia Brasileira de Filologia e da Sociedade Brasileira de Filologia.

Othon M. Garcia
Editora: FGV
Publicação: 2010


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